Você sabe o que é descupinização? Saiba mais sobre esse serviço de controle de cupins

A descupinização protege o seu patrimônio dos cupins

Os cupins são pertencentes à ordem Isoptera no mundo animal e existem aproximadamente 2200 espécies diferentes ao redor do mundo, sendo apenas algumas delas consideradas pragas urbanas. A presença dos cupins em meios agrícolas e urbanos pode vir a causar destruição de variadas estruturas, desde árvores secas e plantações, como também de móveis e quaisquer objetos que possuam celulose. Para controlar a população destes insetos, a descupinização é o serviço certeiro.

No Brasil existem cerca de 290 espécies de cupins. As duas espécies mais comuns são: cupim subterrâneo e o cupim madeira seca. Para que a realização do serviço de descupinização seja eficaz, é indispensável uma diferenciação nas técnicas de controle aplicadas, já que seus hábitos e ciclo de vida são distintos. Tanto a identificação do tipo de cupim presente, quanto a escolha do método a ser aplicado, precisam ser feitas por um profissional.

Saiba mais sobre os métodos de descupinização para cada tipo de cupim:

1) CUPIM SUBTERRÂNEO

Também conhecidos popularmente como cupins de solo ou de parede, as espécies relativas a esse tipo de cupim (Coptotermes gestroi, Reticulitermes spp, Coptotermes spp) atacam desde móveis de madeira até paredes, tetos e pisos. A espécie que mais causa prejuízo para os humanos entre as duas é a Coptotermes gestroi, uma vez que as colônias dessa espécie podem abrigar até um milhão de indivíduos.

Os métodos de controle utilizados contra esse tipo de cupim visam impedir a chegada dos operários até possíveis alimentos no solo como mudas, plantas ou cascas de árvore. As aplicações dos procedimentos de barreira podem ser tanto físicas quanto químicas, e atualmente existe um terceiro método para o controle dos cupins, no qual se utilizam iscas. Veja mais sobre eles:

Barreiras
Enquanto o método de barreira física busca por meio de materiais impenetráveis como areia, vidro moído, telas de aço entre outros, impedir a estadia de cupins nos imóveis,o método de barreira química baseia-se na aplicação de inseticida diretamente no local ou ao redor de onde os cupins se localizam.

Iscas tóxicas
Já o método de iscagem visa a aplicação de pequenos materiais vegetais inseticidas, que possuem uma ação lenta e prolongada. A intenção dessa duração é que o cupim consiga viver o suficiente para voltar para sua colônia e espalhar o composto para os outros integrantes dela.

2) CUPIM DE MADEIRA SECA

Em comparação a outros tipos de cupins, os de madeira seca realizam uma infestação em número menor de indivíduos. Contudo, antes de realizar qualquer processo de controle, é necessário identificar qual espécie está presente no local. Isso é necessário pois caso a espécie não seja controlada corretamente, a colônia inicial pode dar origem a outros ninhos.

A espécie mais conhecida desse tipo de cupins é a Cryptotermes Brevis, que consegue sobreviver todo seu ciclo de vida sem necessidade de qualquer fonte externa de água. Devido ao tipo de instalação que esse cupim cria dentro de estruturas de madeira, é possível tomar medidas preventivas como o tratamento dos objetos para evitar sua presença. Conheça abaixo os métodos utilizados para controlar essa espécie:

Fumigação
A técnica de fumigação química visa isolar o imóvel que será tratado com um material impermeável, geralmente de plástico, e com isso aplicar inseticidas em forma de spray por todo local. Já a técnica de fumigação por calor busca realizar um procedimento onde a temperatura da madeira é elevada ou reduzida ao extremo por um certo período de tempo para assim eliminar os cupins de imediato.

Injeção inseticida
A aplicação de inseticidas diretamente nas peças de madeira infestadas funciona a partir da criação de pequenos furos no objeto. O inseticida é colocado nestes furos e após isso os buracos são fechados. A intenção dessa técnica é alcançar os cupins pelas galerias e caminhos que são abertos ao longo da colônia.

Ou seja, existem vários métodos de descupinização possíveis de serem realizados no ambiente, contudo, é preciso a realização de uma análise acompanhada de um profissional para saber o tipo de cupim que se está lidando, além do nível de infestação.

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