Mortes decorrentes de picadas de escorpião dobrou na última década

O número de mortes por escorpião cresceu 164% na última década no Brasil, sendo 45 casos registrados em 2005 contra 119 mortes relatadas no ano passado.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2015, foram registrados 74.598 mil casos de picadas e 119 mortes por escorpião contra 24.467 acidentes e 107 óbitos por picada de cobra.
Esse aumento pode ser explicado com o crescimento da população e a ocupação desordenada dos espaços urbanos, explicou Carlos Roberto de Medeiros, médico e diretor do Hospital Vital Brazil, do Instituto Butantã. A ocupação e invasão das áreas de florestas faz com que os bichos precisem ir para algum lugar, o que faz aumentar o contato com os seres humanos.
O diretor ainda explica que o escorpião-amarelo, responsável pelo maior registro de acidentes, encontrou abrigo nos centros urbanos como esgotos e entulhos, além de uma farta oferta de baratas, insetos com os quais se alimentam.
Mortes por aranhas
Há mais de 43 mil espécie de aranhas e poucas delas não têm veneno, mas existe três grupos mais comuns e responsáveis pelo envenenamento de seres humanos, são eles:
· Aranha-marrom: responsável por causar úlceras, lesões necróticas, hemolises, insuficiência renal e coagulação.
· Armadeiras: responsáveis por provocar dor intensa no local e distúrbios respiratórios e cardíacos.
· Viúvas-negras: causam dores intensas no local da picada, age no sistema nervoso e nos músculos.
Problemas com o controle de pragas?